Marcos Hidemi de Lima nasceu em 23 de março de 1967 em uma cidade no interior de São Paulo, a cerca de 60 km da capital, chamada Atibaia, onde viveu até se mudar para Londrina em 1974. No ano seguinte, já com oito anos de idade – ou seja, um pouco atrasado, rs -, ingressou na escola pública. Mesmo com esse atraso, Marcos afirma que não teve dificuldades em se adaptar “porque havia aprendido a ler e escrever por volta dos cinco, seis anos, graças a uma tia paterna”.
Ele sempre foi leitor de tudo: revistas em quadrinhos, revistas de adultos, bulas, fotonovelas, bolsilivros, textos bíblicos, propagandas, livros sobre rádios, tevês (leitura essa patrocinada pela oficina de consertos de eletrodomésticos do pai). Por volta dos nove, dez anos, começou a ter contato com os livros indicados na escola e os textos de livros didáticos. “Daí em diante, cheguei às adaptações de clássicos, à coleção Vaga-Lume, li todo o Monteiro Lobato. Cheguei a ler algumas obras dirigidas a adultos do Lobato, mas enveredei por Júlio Verne, Marcos Rey, Graciliano, Jorge Amado, Gabriel García Márquez e tantos outros”, comenta.
Além de leitor ávido, Marcos também iniciou sua carreira como autor publicado cedo. No fim do ensino médio já estava publicando seus primeiros poemas, sendo o primeiro para o jornal mimeografado do grêmio estudantil do colégio onde estudava e o outro, meses depois do primeiro, foi publicado no jornal da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES).
Essa paixão levou Marcos a cursar Letras na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Atualmente, é professor universitário, atuando na graduação e no mestrado em Letras da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus de Pato Branco. Além de atuação como professor, se dedica à pesquisa de Literatura Brasileira.