Biblioteca Gralha Azul

Ministério da Cultura e Editora ABC Projetos Culturais apresentam:

Ivonete Veraldo Gasparello

Ivonete nasceu em Maringá, no norte do Paraná, no dia 5 de julho de 1961. Moradora até hoje de sua cidade natal, a autora costuma falar que foi a segunda de quatro filhas criadas para casar. Durante toda sua vida, foi estudante da rede pública de ensino. Foi aprovada, aos 18 anos, no curso de Pedagogia na Universidade Estadual de Maringá (UEM), seu primeiro vestibular prestado. Contudo, não chegou a finalizar nem o primeiro semestre da graduação.

Casou em 1980 e teve três filhos. Ivonete sempre teve os livros como grandes companheiros, aliás, não somente os livros, mas sim qualquer tipo de leitura: até rótulos de diferentes produtos. “Fiquei muito surpresa, fazendo isso, quando descobri que a empresa que fabricava a margarina era a mesma que produzia a pasta de dentes que usávamos na época”, relembra Ivonete de um dos casos que a surpreendeu.

Em 1988, terminou o magistério e prestou concurso para se tornar professora do ensino municipal, no qual foi aprovada. Exerceu como professora de 1ª a 4ª série durante alguns anos. Retornou à UEM entre os anos de 1994 e 1997, onde cursou Licenciatura em Letras Português e depois para o Mestrado em Linguística Aplicada. A partir daí, começou a dar aulas de redação e língua portuguesa em cursinhos preparatórios para o vestibular e em turmas do Ensino Fundamental. Depois de defender sua dissertação no começo de 2001, iniciou seus trabalhos no Ensino Superior. Primeiro, deu aulas em uma Universidade na cidade de Umuarama, e depois tornou-se professora colaboradora na UEM. Porém, em 2005, precisou se afastar do cargo devido a problemas de saúde. 

A literatura sempre esteve presente na vida de Ivonete, que via a área com interesse e curiosidade. Foi apenas em 2023 que se deixou levar pelo mundo da ficção. Após frequentar uma oficina preparatória de escrita, decidiu colocar suas histórias no papel. “Foi uma libertação. Para mim, escrever é construir mundos possíveis, mostrando a natureza humana, suas singularidades, suas complexidades e sua essência”, confessa.