Biblioteca Gralha Azul

Ministério da Cultura e Editora ABC Projetos Culturais apresentam:

Diego Gianni

Nascido em 1982, em São Paulo, Diego Gianni é morador de Curitiba, no Paraná, desde a infância. Quando pequeno, começou a ‘brincar de escrever’ com uma máquina de datilografar laranja – que até hoje não se esqueceu. A brincadeira de criança se tornou realidade e, em 2003, passou a escrever profissionalmente para o teatro, quando teve a oportunidade de ver suas palavras ganhando vida em diversos palcos. 

Simultaneamente, escrevia outras formas de literatura como crônicas, contos, poemas, não se limitando a um gênero em específico. “Sempre fui assim. Se tenho vontade de escrever, escrevo. Se não tenho vontade, também escrevo”, explica. Isso acontece, pois, segundo ele, há os textos que servem para pagar contas e os textos que servem “para respirar”. Formado em jornalismo, Diego afirma que prefere obras de ficção à realidade. Um dos seus trabalhos mais recentes no cinema foi a escrita de um curta-metragem infantil chamado ‘Adam’, que discute sobre um orfanato de crianças imaginárias. 

O universo infantil está presente em diversos espaços da escrita de Diego. O seu livro, ‘A arte de Colorir o Vazio’, retrata a infância de sua esposa através de prosas e versos. Já o texto ‘O Caçador de Borboletas’, também voltado ao público infantojuvenil, é pessoal, visto que retrata o universo familiar.

“Meu avô é relojoeiro, e imaginei como seria se o carrilhão preto que ele tinha na sala durante tantos anos contasse a história da nossa família por meio de sua perspectiva. Como disse, moro em Curitiba desde pequeno. Não sei o quanto isso faz de mim um ‘escritor paranaense’, mas posso dizer que esse cenário permeia a minha vida, histórias e imaginação”, comenta Diego.