Caçula de quatro irmãos, Carla Kühlewein nasceu em 13 de julho de 1977, em Santa Isabel, no Estado de São Paulo. Com apenas nove meses de idade, seus pais se mudaram para Rolândia, no norte do Paraná. Ao longo de sua vida, chegou a residir em outras cidades paranaenses, tais como Curitiba, Maringá e Londrina. Porém, foi em Rolândia, cidade que estudou até o Ensino Médio, que escolheu para viver.
Formada em Letras Vernáculas e Clássicas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Carla é apaixonada por devorar poemas, contos, romances e todo tipo de livros literários. O sentimento pela literatura a fez descobrir no processo de escrita uma forma de “desabafar” tudo o que para ela soava como interdito. É como se a arte a autorizasse a dizer o que deseja sem parecer rude, indiscreta ou até mesmo estranha.
Professora de carreira há quase 20 anos, possui Mestrado em Teoria literária e Literatura Comparada e Doutorado em Literatura e Vida Social, ambos pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Atua, também, como pesquisadora, revisora de textos, orientadora e avaliadora de trabalhos acadêmicos. Em suas brechas, quando o tempo permite, dedica-se a ler e escrever. “Também sou multifacetada nos hobbies: danço jazz, toco violão, ando de moto com meu marido, faço Zentangle (um estilo artístico) com minha irmã, passeio com a mãe, tomo café com minhas amigas…enfim, adoro sair da rotina quando as atividades e o tempo me permitem”, conta.
As primeiras tentativas na escrita literária foram em forma de poemas – que até hoje repousam em uma gaveta, guardados em um caderninho amarelado pelo tempo. Foi somente em 2013 que seu primeiro livro saiu do papel, ‘TRIM!’. Também foi uma das responsáveis pela tradução, em 2021, do clássico ‘Numa pensão alemã’, de Katherine Mansfield, em parceria com Marcia Paganini. Atualmente, Carla acredita que está em fase de revigoramento artístico. “O fazer literário tem se tornado, finalmente, uma necessidade, sobretudo no sentido de registrar a existência (minha e alheia)”.