Guilherme Bevilaqua, ou como gosta de ser conhecido, Laqua (abreviação da metade do seu sobrenome), nasceu em 1981 em São José dos Campos, São Paulo, e cursou duas graduações: Publicidade e Propaganda na Universidade Positivo e Licenciatura em Desenho na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap/PR). A decisão por esses cursos aconteceu porque gostava muito de ilustrar e fazer desenhos animados. Atualmente, é professor e fundador do Atelier ‘Laqua Parla’, em Curitiba, e também finalizou uma pós-graduação em História da Arte pela Embap/PR.
O seu interesse pela ilustração surge cedo, quando ganhou dois livros infantis de seus pais: “Pinote, o fracote e Janjão, o fortão”, ilustrado por Alcy Linares; e o “Menino Maluquinho”, do Ziraldo – sua maior referência. “Quando vi esses livros, tive a certeza que queria fazer aquilo. Também fui muito influenciado por desenhos animados da Disney”, afirma. Laqua considera sua missão de vida ilustrar livros infantis e ensinar ilustração, área na qual se dedica há 27 anos e, onde percebe a cada dia, o quanto é feliz em poder materializar essas histórias. “Comecei a desenhar com cinco anos. Fiz meu primeiro trabalho de animação com 15, quando comecei a dar aulas de desenhos”.
Seu processo de criação tem início com a leitura do texto e a interpretação das idades, para daí começar a esboçar as primeiras ideias dos personagens. Em seguida, trabalha no storyboard do livro com a técnica de thumbnail. Com o storyboard pronto e a história visualizada, a etapa seguinte é passar os desenhos para os papéis especiais utilizados para aquarela e realizar a pintura misturando a tinta aquarela e o lápis de cor.
Entre um trabalho e outro, busca praticar esportes, como jiu-jitsu e escalada. Além disso, também gosta de viajar de moto com sua esposa, comer pizza com seus amigos e brincar com seus seis cachorros de estimação: Da Vinci, Frida, Mary, Nankin, Monet e Tarsila. “Mas, a minha atividade favorita é ilustrar e ensinar ilustração para os alunos da minha comunidade”.