Gabriel Zaninelli nasceu em Curitiba em 7 de outubro de 1997, e é um aficionado pela arte da ilustração desde que se conhece por gente. Mesmo sendo formado desde 2016 em um curso técnico de informática, ele nunca atuou na área. Pelo contrário, durante sua vida, já trabalhou em diversas frentes. Seu primeiro emprego foi um estágio no Ministério Público do Paraná. Depois, atuou como chapeiro em uma hamburgueria – já que gostava de cozinhar por hobby. Nos anos seguintes, acabou trabalhando como caixa de supermercado e também cartazista, porém, após três anos na área, sua saúde mental o esgotou.
O professor Guilherme Bevilaqua, fundador do Atelier ‘Laqua Parla’, onde já havia feito aulas de desenho anteriormente, o convidou para participar de um treinamento em ilustração para livros infantis. Após isso, também foi chamado para dar suporte em aulas para crianças que estudam no espaço e, também, para ministrar aulas de pinturas digitais.
O interesse pela ilustração surgiu dos desenhos animados e dos jogos de videogame na infância. “Sempre sonhei em ver personagens que eu criei passando em uma televisão ou sendo controlados em jogos”, comenta. Sua carreira de ilustrador começou ainda criança, quando pintava as paredes do apartamento com giz de cera e lápis de cor – para a infelicidade de sua mãe. Depois passou a desenhar carros, de todos os tipos. “Acho que foi nesse momento em que eu quis dar um passo a mais do que a maioria das crianças e tentar desenhar melhor. Tentava deixar os carros o mais parecido possível com as referências que eu copiava”.
Gabriel, que gosta de desenhar ao som de uma boa música e acompanhado de uma xícara de café forte, encara a ilustração como uma ferramenta para estimular a criatividade e o desenvolvimento cognitivo das crianças, incentivando-as a associar a imagem do texto. Para ele, ilustrar significa dar vida às ideias. “Nada se compara a ter uma ideia. Seja a de um personagem, de uma cena, ou seja lá o que for, e ser capaz de reproduzir isso em uma folha ou tela, é incrível. Representa a possibilidade de outras pessoas enxergarem melhor o que queremos expressar”, afirma.