
Luzia nasceu em Peabiru (SP) e mudou-se ainda jovem para Franca, onde se formou em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Desde a infância, acalentava o desejo de ser escritora, mas acreditava que a escrita exigia tempo — de amadurecimento, de silêncio e de decantação de ideias
Desde 2003, reside em Prudentópolis (PR), onde atua há duas décadas no Magistério Estadual. Anteriormente trabalhou no comércio de Franca, na indústria calçadista e também no jornal Comércio da Franca — hoje GCN —, para o qual escreve esporadicamente na seção de Letras.
Ao voltar-se mais intensamente à literatura, teve contos e poemas selecionados em concursos literários nos estados de São Paulo e do Paraná, integrando diversas coletâneas. Em 2024, seu conto “A Brasília Verde e os Gregos” foi escolhido para a coletânea “Conta aí, Professor”, organizada pela editora Viratempo (RJ), com lançamento durante a Feira Literária Internacional de Paraty (Flip)
Luzia afirma que, quando tinha sete anos, sonhava em um dia ler do início ao fim a Cartilha Caminho Suave, que alfabetizou dezenas de milhões de brasileiros desde os anos 40 e conta com 133 edições publicadas, até o momento. Leitora apaixonada, transita sobretudo pela literatura brasileira e russa. Nos últimos tempos, Clarice Lispector tem sido sua companhia constante.
Para Luzia, a literatura sempre esteve dentro dela — tanto na leitura quanto na tentativa de transformar em palavras aquilo que sente e observa.